A aluna bolsista Karen Santos, do LabMax, concluiu com êxito o Curso básico sobre o Câncer, composto de 4 módulos. Com esse curso, a aluna passa a compreender os conceitos da doença que constitui na alteração nas células pro-oncogeneses e genes supressores de tumor, carcinogênese e sinais de aviso (prevenção, diagnóstico e metástase). Outros assuntos abordados:
Como cuidar da dor do paciente, este sintoma está provavelmente associado como o mais temido do câncer é usualmente causada pelo crescimento do tumor causando pressão nos tecidos e nervos em volta, há dores crônicas e agudas, classificação da dor; técnicas de prevenção, estratégias de tratamento.;
O paciente experimenta vários sintomas comuns que afetarão sua qualidade de vida. O Câncer como uma doença crônica. Vivendo com câncer; Dimensões da sobrevivência; Questões referentes ao fim da vida.
Esse curso amplia o conhecimento da bolsista e é um auxílio na pesquisa de Detecção de tumores pelo uso de radar UWB para gerar imagens de micro-ondas (De Oliveira et al, 2018), pois a divulgação de novos métodos de detecção precoce de câncer cerebral infantil, com o uso das tirinhas do LittleMax, torna o processo de conscientização mais didático, no que diz respeito a importante orientação para a procura de atendimento médico especializado.
Segue a lista de certificados adquiridos pela aluna.
O Laboratório Maxwell, instituído no Campus Cubatão do IFSP através da portaria nº CBT.0130/2018 de 06/11/2018, administrado pelo grupo de pesquisa, homônimo, certificado junto ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) sob o nº 5.497.663.866.471.659, pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, autarquia federal, constituída nos termos da Lei n.º 11.892, de 29 de dezembro de 2008, inscrito no CNPJ sob o n.º 10.882.594/0001-65, abre o presente processo seletivo com o intuito de promover a captação de recursos humanos para realização de acompanhamento de pesquisas aplicados para atender as necessidades da comunidade nas áreas de saúde, industria, educação e defesa.
O projeto ao qual o aluno irá ser inserido, relaciona-se ao desenvolvimento de um protótipo de radar de micro-ondas de banda X (IEEE) utilizando o Arduino. Este projeto é vinculado ao projeto para o desenvolvimento de um sistema de Detecção de Tumor Cerebral Infantil por imagens de Micro-ondas.
Para participar do processo seletivo o candidato concorda com os termos da Portaria nº 3903/2018 – regulamento do PIVICT da Pró-reitoria de Pesquisa do IFSP, disponível aqui.
O Labmax abre inscrições para apoio da organização e infraestrutura do VI Workshop de Micro-Ondas que será realizado no dia 22 de outubro de 2019 no IFSP-Campus Suzano e 23 de outubro de 2019 no IFSP-Campus Cubatão. Podem participar alunos do ensino médio, técnico e superior.
O processo seletivo ocorrerá em três etapas:
ETAPA I: Inscrições (PERÍODO DE 02A 20 DE SETEMBRO DE 2019)
ETAPA II: Redação;
ETAPA III: Entrevista.
Após o encerramento das inscrições serão divulgadas as datas da Etapa II e III.
Os alunos selecionados que participarem da equipe de apoio receberão certificado de participação, que pode ser usado como atividades complementares.
PRORROGADA AS INSCRIÇÕES ATÉ 20 DE SETEMBRO DE 2019.
FAÇA JÁ SUA INSCRIÇÃO: (PERÍODO DE 02 A 20 DE SETEMBRO DE 2019)
No dia 29 de agosto de 2019, os alunos do 4° semestre de engenharia de controle e automação do Campus Cubatão do IFSP realizaram uma aula “estrelar” ao utilizarem o Radiotelescópio do LabMax para observar as atividades solares com o intuito de entender fenômenos de clima espacial que envolvem nosso planeta e é regido por nossa estrela, o Sol. A aula prática foi organizada pelo Dr. Alexandre Maniçoba de Oliveira, com o apoio do Coordenador do Curso, Me. Marcelo Coelho e da Drª Anna Karina.
O experimento extra-classe foi realizado em um dia de céu de brigadeiro, o que proporcionou ótimas medidas da atividade solar.
Ilustração da absorção atmosférica para diferentes comprimentos de ondas eletromagnéticas (SILVA, 2016)
A aula foi idealizada a partir do uso da metodologia PBL (Problem Based Learning) e proporcionou aos alunos, um ambiente de aprendizado auspicioso para a compreensão dos assuntos estudados na disciplina de Física Teórica III, onde na ocasião do experimento, estava sendo abordado conceitos de Transmitância Atmosférica de ondas eletromagnéticas.
Na escola de medicina da Universidade McMaster, no Canadá, por volta dos anos 60, uma nova metodologia de ensino foi criada, a PBL. Esta metodologia foi baseada no estudo de casos da faculdade de direito da Universidade Harvad, nos Estados Unidos da América e também em um método de aprendizagem e ensino na área de medicina da Universidade Case Western Reserve, neste mesmo país.
Fonte: (BOKEY, CHAPUIS e DENT, 2014)
Ribeiro
(2005), conceitua a PBL hoje como um método de ensino pautado no estudo de caso
e resolução de problemas reais, de maneira a instigar no aluno, ao menos:
pensamento crítico, conhecimento do assunto e habilidades profissionais. O último
item, em geral não é adquirido no ambiente escolar, ao contrário disso, tem
sido desenvolvido somente na atuação no mercado de trabalho, o que nem sempre é
possível, visto que sem estas habilidades, o aluno recém-formado pode nem mesmo
ser inserido em um emprego.
O
aluno, quando exposto ao aprendizado, erguido com os fundamentos da PBL, terá a
oportunidade de, ao solucionar o problema proposto em sala de aula, pensar,
expressar suas opiniões, desenvolver suas habilidades de trabalho em equipe e
liderança e adquirir ainda mais respeito mútuo e responsabilidade. Tudo isso
simultaneamente a aquisição de conhecimento, necessário para solucionar o
desafio de maneira vencedora, tornando-se um pesquisador.
Outro
conceito para a PBL é apresentado por Barrows (2002), onde usa-se alguns conceitos-chave
para isso, sendo eles:
Os alunos são expostos a
problemas estruturados de maneira que possam discutir sobre estes e assim
tenham uma série de pensamentos e ideias a respeito das prováveis causas dos
problemas, bem como as formas de solucioná-lo.
A PBL é uma metodologia
centralizada nos alunos, sendo estes os protagonistas na determinação do
conjunto de conhecimentos a serem aprendidos para que seja possível resolver o
problema. Os alunos encarregam-se de sozinhos identificarem os problemas-chave
e a melhor maneira de trata-los, não obstante, necessitam identificar quais
áreas de conhecimento eles não dominam, e assim determinam o que deve ser
estudado para sanar o problema.
Os docentes agem como
facilitadores, como orientadores que realizam questionamentos e levantamentos
metacognitivos aos alunos com a intensão de leva-los a pensar.
A base da PBL é a
autenticidade, pois os alunos têm a oportunidade de resolver o problema e assim
experimentar de forma profissional a resolução deste.
Voltando
para os conceitos de PBL segundo Ribeiro (2005) e pautando-nos pelos escritos
de Masetto (2004), a PBL não pode ser considerada e reduzida a um conjunto de
técnicas em que os alunos se apoiam para solucionar o problema, mas sim uma
metodologia de aprendizagem baseada na exposição da prática de solução de
problemas que, em geral, envolvem a aquisição de conhecimentos de maneira
integrada e estruturada (BARROWS, 1996).
Este
ambiente de aprendizado é construído em torno de problemas reais, de tal forma
que haja o desenvolvimento de habilidades para o futuro profissional, sendo
elas: trabalho em equipe, aprendizagem autônoma, liderança e conhecimentos
específicos sobre o assunto. Lembrando que o aluno é o principal responsável
por conseguir seu próprio conhecimento.
Sobre a aprendizagem autônoma, Schmidt (1993) acredita que seja esta habilidade a maior recompensa, a maior incentivadora que leva os alunos e todos os envolvidos no processo de aprendizagem baseada em problemas a conhecerem melhor o mundo real, àquele distante das teorias, leis, conceitos e livros, àquele que não possui enunciado e que traz como que um ambiente de simulação do que há por vir na vida do futuro profissional.
Já
segundo o educador, médico e escritor Oliver Wendell Holmes, a mente, uma vez
expandida por ideias maiores, jamais voltará ao seu tamanho original. Neste
notável pensamento, Holmes leva-nos a refletir que partindo do princípio que
quando os alunos descobrem “o quão bons podem ser”, eles jamais, repito, eles
jamais serão como antes. Além disso, expandem seus limites, outrora impostos
pela sua condição tradicional (MACKAY, 1991).
Ainda
que a PBL seja um modelo de educação pautada na resolução de problemas e que
traga consigo uma gama de vantagens, já apresentadas anteriormente, uma dúvida
é suscitada: Pode a PBL ser perfeita e livre de problemas pedagógicos?
A resposta é simples: Não! A PBL tem seus problemas.
Assim
sendo, em total contraste ao que foi abordado até aqui, e para balancear o
entendimento da prática da PBL, podemos nos lastrear nos estudos de Kirschener,
Clark e Sweller (2006) que afirmam veemente que a PBL, é sem sucesso e ineficaz
para o aprendizado.
Já para Kolmos e
Algreen-Ussing (2001), a primeira, pesquisadora do segmento de educação baseada
em problemas nos cursos de engenharia da Organização das Nações Unidas para a
Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), a prática da PBL inspira um elevado
nível de engajamento dos alunos, sobretudo quanto aos estudos, por consequência
disso, desenvolvem um nível forte e complexo de compreensão.
Ainda assim, Graaff e
Kolmos (2003) reforçam que existe uma desvantagem em relação a prática da PBL:
A possibilidade de haver “lacunas” em algumas partes específicas do
conhecimento adquirido. Entretanto, é fundamental que os alunos participantes
deste método de aprendizado levem consigo que serão pesquisadores, para o resto
da vida, e que precisam tomar responsabilidade pelos seus próprios
conhecimentos adquiridos.
Tanto
para Schmidt (1993 e 2002) quanto para Regehr e Norman (1996), ao aplicarmos a
metodologia PBL, observamos que o nível de conhecimento dos alunos em relação
ao problema proposto, determina a natureza e a quantidade de conhecimentos
novos que devem ser adquiridos.
Para
estes pesquisadores há certa preocupação sobre como os alunos terão acesso ao
conhecimento adquirido e memorizado, além de defenderem que nesse ponto, quando
se refere a memorização do conhecimento, a PBL ajuda, pois desde o início, o
problema é contextualizado e o aprendizado memorizado como experiência e não
como enunciados e teorias.
Quando
eles (os alunos) forem expostos, em suas vidas profissionais, a desafios que
exijam estes conhecimentos, terão plenas condições de utilizá-los. Isso se deve
ao fato de que durante a etapa de aquisição e memorização do, os próprios alunos
estruturaram em suas memórias todo este conhecimento.
Esta
forma de memorização proporcionada pela PBL é diferente de apenas gravar
informações, ou seja, estruturam sua forma acessar a informação, o
conhecimento. A PBL muda a forma de pensar e resolver um problema, esse método
pode tornar o conhecimento mais ou menos acessível na memória, dependendo principalmente
de como a pessoa o organizou em sua memória, sobretudo com base nas experiências
vividas durantes as aulas.
Para Powell (2000) há vantagens da utilização
da PBL especificamente no ensino na engenharia, sendo elas:
Durante a realização do
trabalho em equipe, os alunos aprendem a expressar suas opiniões e sobretudo a
ouvir o que os colegas pensam, desta maneira acabam estabelecendo uma série de
parcerias e interagindo com o corpo docente. Eles também aprendem a trabalhar
melhor com prazos e descobrem o que já sabem e o que necessitam aprender para
resolver o problema;
A metodologia PBL é uma
ferramenta útil contra a evasão escolar, pois os alunos se comprometem com o
grupo e criam expectativas para ver o problema solucionado, buscando o sucesso.
Ainda
segundo Powell (2000), há algumas desvantagens na PBL:
Em matérias mais avançadas
que necessitam de problemas complexos, é consideravelmente difícil obter todo o
conhecimento necessário para resolve-lo;
Nota-se que os alunos
têm dificuldades para aprender sozinhos matérias como eletromagnetismo e
física, por exemplo;
Os alunos devem
trabalhar no ritmo do grupo, o que pode não ser muito confortável para alguns;
Para os professores pode
surgir o estresse, sobretudo se o grupo questionar assuntos avançados e que não
sejam da área do docente, obrigando-o direcioná-los a algum profissional
especialista;
Referências
BARROWS, H. S. Problem-based learning in medicine and
beyond: A brief overview. New directions
for teaching and learning, vol. 68, p.3-12, 1996.
BARROWS, H. S. Is it Truly Possible to have such a thing as PBL. Distance Education, Vol. 23, n.1, 119-122, 2002.
BOKEY, Les; CHAPUIS, Pierre H.; DENT, Owen F. Problem-based learning in medical education: one of many learning paradigms. Med J Aust, v. 201, n. 3, p. 134-136, 2014.
GRAAFF, Erick de; KOLMOS, Anette. Characteristics of Problem Based Learning. Países Baixos: Universidade
Técnica de Delft, 2003.
KIRSCHNER, P. A., SWELLER, John, & CLARK, Richard
E. Why minimal guidance during instruction does not work: An analysis of the
failure of constructivist, discovery, problem-based, experiential, and
inquiry-based teaching. Educational
Psychologist, vol. 41, n.2, p.75-86, 2006.
KOLMOS, A. and
ALGREEN-USSING, H. Implementing PBL and project organized curriculum: Acultural change, Das Hochschulwesen,
vol. 1, 2001.
MACKAY, Alan L. A
Dictionary of Scientific Quotation. Ed. Galliard (Printers) Ltd. Norfolk. P 121. 1991
MASETTO, M. T. PBL na educação. In: ENDIPE, 12, 2004, Curitiba. Anais. Curitiba: Editora Universitária Champagnat, v. 2, p. 181-189, 2004.
M. P. C. SLVA, “A observação da Lua com instrumentos ópticos e o ensino de astronomia: Articulações entre a experimentação e a sala de aula”. Dissertação de Mestrado. Universidade de São Paulo, 2016.
POWELL, P. From
classical to project-led education. In: POUZADA, A. S. (ed.). Project based
learning: project-led education and group learning. Guimarães: Editora da
Universidade do Minho, p. 11-40. 2000.
REGEHR, G.; NORMAN, G. R. Issues in cognitive
psychology: implications for professional education. Academic
Medicine,
v. 71, n. o, p. 988-1001, 1996.
RIBEIRO, L. R. de C. A aprendizagem baseada em Problemas (PBL): uma implementação na educação em engenharia na voz dos atores. São Carlos: Universidade Federal de São Carlos, 2005
SCHMIDT, H. G. Foundations of problem-based learning: some explanatory notes. Medical Education, v. 27, p. 422-432, 1993.
SCHMIDT, H. G. As bases cognitivas da aprendizagem baseada em problemas. In: MAMEDE, S.; PENAFORTE, J (orgs.). Aprendizagem baseada em problemas: anatomia de uma nova abordagem educacional. São Paulo: Hucitec/ESP-CE, p. 80-108. 2001.
O Labmax irá realizar um curso de simulador de circuitos de micro ondas voltado a comunidade acadêmica , na próxima quinta-feira, 29 de agosto de 2019 das 13 as 17 horas, no Instituto Federal de São Paulo-IFSP, campus Cubatão, laboratório 213.
Segue abaixo o plano de curso:
Ementa:
O curso aborda o desenvolvimento
de esquemáticos de circuitos de micro ondas e simulações com uso do software
QucsStudio.
Objetivos:
Projetar circuitos de micro ondas
no QucsStudio. Realizar simulações de: corrente continua, corrente alternada,
parâmetro S e transiente de circuitos no software.
Conteúdo:
– Eletromagnetismo;
– Circuitos de micro ondas;
– Componentes eletrônicos;
– Transformada de Fourier;
Faça sua inscrição através do formulário abaixo: ENCERRADAS!!!
No dia 1º de junho, o Câmpus Cubatão sediou a primeira edição do Sabaduino, referente à plataforma livre Arduino, que permite desenvolver projetos de automação em placas de forma funcional e fácil, sendo acessível a estudantes e projetistas amadores.
Estudantes dos cursos técnico e superior em Automação Industrial e Engenharia de Controle e Automação, assim como convidados externos, puderam desfrutar de uma manhã de muita aprendizagem prestigiando exposições de trabalhos, oficinas e palestras sobre a plataforma.
Os trabalhos de conclusão de curso dos estudantes do câmpus chamaram a atenção, tanto pela inovação quanto pela qualidade apresentadas. Estufas, torres de resfriamento, garras manipuladoras e braço robótico foram alguns dos projetos expostos e criados com uso da plataforma Arduino. Segundo o professor Marcelo Coelho, coordenador do curso de Engenharia, um dos pontos altos do evento foi a possibilidade de integrar os cursos de tecnologia em Automação Industrial e Análise e Desenvolvimento de Sistemas, promovendo assim parceria nas pesquisas desenvolvidas.
Na oficina, houve a aplicação da plataforma Arduino na transmissão de dados para a nuvem. Este uso de armazenamento de informações nos processos industriais é uma inovação e faz parte da Industria 4.0, assim denominada por especialistas da área.
Por sua vez, as palestras envolveram aplicações práticas da plataforma, como por exemplo na configuração de impressoras 3D e sinais analógicos, permitindo aos participantes, sobretudo aos estudantes do Câmpus Cubatão, a aproximação com profissionais da comunidade externa.
O professor Arnaldo de Carvalho Junior, organizador do 1º Sabaduino, avalia que o evento ultrapassou as expectativas, servindo de referência aos próximos dessa natureza, como a Semana de Automação e a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, programados para outubro.
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